Só o Amor é Real
Sinopse:
Pedro e Elisabeth não se conheciam e não tinham nada em comum, excepto o facto de serem ambos jovens e de sofrerem de ansiedade e depressão. Começaram a fazer terapia com o Dr. Brian Weiss e esta circunstância, aparentemente casual, revelou-se um verdadeiro estratagema do destino. Graças à sua mente aberta e à sua experiência com terapia por regressão, revelada no seu best-seller Muitas Vidas, Muitos Mestres, o Dr. Weiss intuiu desde logo que Pedro e Elisabeth estavam intimamente ligados um ao outro. Ambos descreviam, com uma nitidez espantosa, experiências das mesmas vidas passadas. Seria possível que eles se tivessem amado ao longo de várias vidas e que estivessem agora separados? Só o Amor é Real descreve o longo e, por vezes, doloroso processo da reunião destas almas gémeas e a emocionante descoberta do amor que as uniu ao longo de séculos. Mas revela também uma importante mensagem: que cada um de nós tem uma alma gémea, uma pessoa que nos acompanha ao longo das nossas vidas.
A Minha Opinião:
Adorei, simplesmente fabuloso e divinal, uma história veridica contada sob a forma de romance, sobre a regressão a vidas passadas, ou seja, sobre a terapia por hipnose.
É lindo como o Pedro e a Elisabeth se encontraram, como as duas almas gémeas se reencontraram.
Fez-me arrepiar as suas viagens a vidas passadas, o modo como eles descreviam os pormenores passados do ambiente, do vestuário e das acções, os seus reencontros com os entes queridos já falecidos em vidas passadas e esta certeza de que se vão reencontrar em vidas posteriores, a maravilhosa ligação de um amor forte com uma alma gémea...
O Amor é a verdadeira razão da existência!
E, ainda mais, a hipnoterapia é a cura de todos os males como fobias, depressão, ansiedade, baixa auto-estima, falta de auto-confiança, insónias, raiva, etc. Temos tudo isto devido a vidas passadas.
O livro fez-me abrir os olhos a novos horizontes da Vida e ao verdadeiro significado do Amor...
Vou deixar aqui uma parte do livro, da página 17, capitulo 1:
«Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem duas ou três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco . Vêm do outro lado do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os. Coração esse que os teve nos braços de que então dispunha, nos desertos banhados pelo luar do Egipto e nas planícies primitivas da Mongólia. Cavalgaram juntos nos exércitos de um general-guerreiro esquecido, e viveram juntos nas cavernas agora soterradas dos Anciãos. Estão unidos pela eternidade e nunca estarão sós.
A sua cabeça pode dizer: “Mas eu não o conheço”. Mas o seu coração sabe que não é assim.
Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estomâgo revira-se. Os seus braços ficam arrepiados. Tudo o que é exterior a este momento perde a importância.
Ele pode não reconhecê-la, mesmo que finalmente se tenham encontrado de novo, mesmo que você o reconheça . Você consegue sentir o laço da união. Consegue ver o potencial, o futuro. Mas ele não . Os seus medos, o seu intelecto, os seus problemas mantêm um véu sobre os olhos dos seu coração. Ele não a deixa ajudá-lo a remover esse véu. Você lamenta-se e sofre, e ele segue o seu caminho. O destino pode ser tão volúvel.
Quando ambos se reconhecem, nenhum vulcão poderia entrar em erupção com mais paixão. A energia libertada é tremenda.
O reconhecimento das almas pode ser imediato. Um sentimento súbit0 de familiaridade, a sensação de conhecer esta nova pessoa a uma profundidade muito para além daquela que a consciência poderia conhecer. A uma profundidade geralmente reservada aos familiares mais íntimos. Ou ainda mais do que isso. Saber intuitivamente o que dizer, como vão reagir. Um sentimento de segurança e confiança muito maior que aquele que alguma vez poderia ser conquistado num dia, numa semana ou num mês.
O reconhecimento de almas também pode ser lento e subtil. Uma alvorada gradual à medida que o véu é gentilmente removido. Nem todos estão preparados para o reconhecimento imediato. Há que dar tempo ao tempo, e muita paciência pode ser necessária para aquele que vê primeiro.
Pode despertar para a presença de uma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.
O toque que desperta pode ser o de um filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser do seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade.»
Classificação: 5/5 (altamente recomendado!)