domingo, 26 de julho de 2009

E Depois...





Sinopse:

E se alguém lhe dissesse que ia morrer?

Nova Iorque, terraço do Empire State Building, página 33:

"- Nathan, repara no rapaz do anoraque laranja.
- Caramba, Garrett, porque é que devo olhar para ele?
- Porque ele vai morrer.
Em menos de um minuto, o adolescente dá um tiro na cabeça".

É assim que Nathan Del Amico, um brilhante advogado nova-iorquino, descobre o estranho dom de Garrett Goodrich. Quem é Garrett Goodrich? Um reputado cancerologista, director de um importante centro de cuidados paliativos. Não parece ser um iluminado, mas diz-se capaz de prever a morte. Diz ter "uma missão": acompanhar aqueles que vão morrer até às fronteiras do outro mundo, para que deixem a vida em paz consigo mesmos. Perturbado, Nathan compreende que Garrett entrou em contacto com ele para o preparar a morrer. Numa corrida contra o tempo, Nathan tenta reparar os seus erros passados. Mas será que podemos, no espaço de alguns dias, reconstruir toda uma vida?


A minha Opinião:

ADOREI…! É definitivamente um dos meus predilectos livros, não o melhor em termos de literatura mas que teve bastante significado para mim.

A sinopse diz tudo. Quem é realmente Garrett Goodrich? O que é sentir quando se sabe que vai morrer? Como agir ou como resolver todos os erros pessoais numa corrida contra o tempo?

«Guillaume Musso apresenta-nos um romance denso, mágico, envolvente, que aborda temas graves com uma leveza surpreendente. Verdadeiro hino à vida, é ainda uma formidável história de amor entre um homem preso no turbilhão da ascensão social, a mulher que ele quer reconquistar e uma filha por quem tem de viver a vida dela forma mais intensa possível»

Geralmente, quem está condenado, desperta para a Vida, vê-a com outros olhos, dá mais atenção às pessoas que mais ama, valoriza grandemente as coisas insignificantes, reconhece os seus erros mais profundos… Durante esse período de Despertar, vê finalmente o verdadeiro significado da Vida e do Amor.

É o que este protagonista que irá passar. No inicio, vai ter medo, um medo sufocante (é normal em relação à Morte, todos o temos), mas depois irá agir… Adorei a forma como este personagem passou, sentiu, lutou, reconheceu, enfrentou, solucionou… porque depois viu finalmente toda a força da VIDA e do AMOR, a tamanha beleza que está mesmo debaixo do nosso nariz, a parte mais emocionante e mais linda deste livro!

Ao contrário de alguns leitores, não achei esta história deprimente. É verdade que a Morte está bem patente nesta história, marca uma presença forte. Mas é precisamente isto que faz parte da Vida. Por isso, para aqueles que ainda não o leram ou que estão a começar a ler, há que ganhar coragem para este tipo de leitura e assim irão ver o que a história tem para vos dar.

Quanto ao final desta história, adivinhei… TUDO!

Classificação: 4/5 (apesar da classificação, este livro é um dos meus preferidos)


Outras opiniões:

Aqui #1 (do blog Estante de Livros, da Canochinha)


Capa Brasileira:



A capa do livro devia ser esta porque é o que tem a ver com a história. Um cisne? Sim, um cisne! E este lago... Foi num lago onde Nathan salvou a mulher do afogamento há muitos anos quando ambos eram crianças. É o que começa o livro, mais concretamente, no prólogo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Tigre Adormecido


(Para ler a sinopse, clique sobre a imagem)



A Minha Opinião:

Mais um livro de Rosamunde Pilcher que me agradou de ler. Que me suscitou doces gargalhadas e sorrisos de ternura.

A história gira em torno de Selina, uma rapariga de 20 anos, órfã de pais e criada pela avó materna. O pai morreu na 2ªGuerra Mundial pouco antes de ela nascer e a mãe no decorrer do parto. A avó não lhe dava referências acerca do pai nem lhe dizia qual era o nome deste. Entretanto, Selina ao folhear um livro, caiu uma fotografia e era de um homem. Por detrás desta foto, estava escrita uma mensagem dedicada à mãe dela e terminava assinado em iniciais. Guardou-a para si em total sigilo.
Cinco anos depois, o noivo dela oferece-lhe um livro. Na contracapa mostra um rosto do autor e este tem grandes semelhanças com o homem da fotografia descoberta, só que mais velho. Ainda por cima, os iniciais do nome do autor e do pai são os mesmos. Assim, Selina vai ao encalço daquele escritor…

Foi o quarto livro que li desta autora. Devo dizer que este livro está longe do nível literário de “Os Apanhadores de Conchas”. Eu diria que é um livro bebé, uma vez que foi escrito em 1968, ainda a autora era nova e tinha pouca experiência de vida. Contudo, apesar de a história estar menos desenvolvida e de conter diálogos curtos, este livro bebé desabrochou bem, exalando luz e perfume. A história está contada de uma maneira açucarada e ronronante. Gostei desta simplicidade, deu-me prazer de ler. E também gostei do ambiente e das personagens. Foi de facto uma leitura doce, especial e ao mesmo tempo engraçada.

É um livro ideal para se descontrair, passar um fim-de-semana agradável a ler sentada à sombra de uma árvore depois de uma semana de trabalho duro, ou descansar temporariamente de leituras pesadas. Lê-se num instante, são somente 200 páginas.

Classificação: 3/5

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Meia-Noite e Quatro



O livro está dividido em duas histórias que não tem a ver uma com a outra. Cada história tem o começo e o fim.

Já li a primeira história: “A Policia da Biblioteca”.

Sinopse: «Um indivíduo de nome Sam é perseguido por uma bibliotecária que morreu há quarenta anos e o quer obrigar a devolver dois livros que ele pediu emprestados e não consegue encontrar em lugar nenhum.»

Achei original a esta história de terror em que envolve a biblioteca e os livros. Não se trata de fantasmas, longe disto. É outra coisa que não vou dizer o que é.
A forma como o Stephen King construiu a bibliotecária é genial! As descrições da biblioteca onde esta trabalhava, são espantosas! Ao entrar nesta biblioteca sob a forma de palavras, tive vertigens...! E aquela sala especialmente reservada para crianças com aqueles posters inimagináveis, nem se fala! Para mais, achei originais as histórias que esta bibliotecária contava às crianças… Conseguem imaginar os contos de fada a serem transformadas em contos de terror?! E o polícia da biblioteca, aquele que ia atrás do Sam, é mesmo medonho! Mas quem é este o policia da biblioteca? O final é uma "reviravolta", apesar de ser muito chocante.

Stephen King tem uma maneira de escrever simples, mas espectacular que faz com que entremos 100% para dentro da história que vemos todos os pormenores, escutamos todos os movimentos e até chegamos a apalpar todo o tipo de emoções como medo, comoção, amizade e até amor.

Quanto à segunda história que está relacionada com a fotografia da capa do livro, só irei ler mais tarde. É altura de uma pequena pausa para me poder respirar depois de uma viagem literária à Stephen King!

Classificação: 4/5 (Para a primeira história “O Polícia da Biblioteca – Bom!)