Trevas Satânicas

Sinopse:
A história de Trevas Satânicas passa-se em pleno e frio Inverno de Nova Iorque. A vida de Jamie e Barbara Melford decorria prazenteiramente até que, certa tarde, Jock Cannon, um dos autores publicados pela editora de Jamie, a Blackock Books, entrou no seu gabinete visivelmente perturbado. Estava a sofrer sérias e insistentes ameaças para que não publicasse o seu livro mais recente — um trabalho sobre bruxaria.
Com a inexplicável morte de Jock, o casal Melford vê a sua vida transformada por todo o tipo de ameaças, visíveis e invisíveis, e que parecem não ter fim, provocando o caos e conduzindo-os ao limite da loucura. Mas são ambos pessoas racionais e objectivas, que não acreditam no sobrenatural nem no poder de pragas e maldições.
Terão eles o mesmo destino de Jock, já que Jamie se recusa a ceder e retirar o livro do mercado? Não parece existir qualquer esperança de salvação a menos que ocorra um milagre, mas qualquer que seja o desfecho, a vida dos intervenientes neste intenso drama não voltará a ser a mesma.

A Minha Opinião:
Terminei-o anteontem, perto da meia-noite. Uma história diferente... O suspense começa logo no início e depois não se consegue parar de ler, sentindo cada dose de terror na pele... Isto já seria de esperar, uma vez que o título denuncia o óbvio até a capa reflecte-se um pouco de morbidez.
Gostei! Não me desiludiu, mas também é por ser o género de livro que me interessa, para além da autora Marion Zimmer Bradley.

Copper - Uma Vida de Cão

Sinopse:

Uma adorável lenda local, Copper não era um cão vulgar. Por vezes descarado mas sempre encantador, carismático e com uma propensão para arranjar sarilhos, este sábio rafeiro — ou cruzado, como ele preferia — teve uma vida impressionante. A sua notável luxúria e a curiosidade canina levaram-no a viajar por todo o lado, por vezes de autocarro com a gata Jessie, parando nos seus pubs favoritos ou perseguindo incautos corredores no parque — um passatempo que quase acabou com a sua vida.
Neste livro delicioso, Copper conta as suas assombrosas aventuras, as idas e vindas, os amores e as perdas — e, claro, como é a vida na alta sociedade.
Esta é a divertida e comovente história de Copper: a história de um verdadeiro herói canino.
Annabel Goldsmith é a filha do 8.º Marquês de Londonderry. Vive em Ham Common rodeada por seis cães e numerosos netos.

A Minha Opinião

Não achei este livro assim tão bom, em comparação com outros livros que li como "Marley&Eu" e "De Bagdade,com Amor", mas gostei.
Sim, gostei porque: primeiro, adoro cães e Copper foi um cão especial com umas características muito particulares! Segundo, a forma como a história se desenrola é um pouco original, começa com o Copper no Céu, onde este se vai relatando a sua vida passada na Terra desde o nascimento até ao seu fim. E até aparece diálogo entre este com vários cães, uma gata - Jessie, veados, etc. É quase uma espécie de fábula, mas as aventuras (terríveis e muito engraçadas, por sinal!) do Copper são baseadas em factos verídicos.
O que faltou neste livro foi a intensidade emocional, ou seja, a força para nos sensibilizar ou emocionar.
Em conclusão, este livro é apenas para distrair, apenas para conhecer o Copper ou ficar a saber quem foi este cão.

O Homem que Comeu o 747

Sinopse

Qual seria a maior prova de amor que faria pela sua cara metade?

A pedra angular deste romance assenta, precisamente, numa prova de amor invulgar e na paixão de dois homens pela mesma mulher. Numa pequena cidade do interior da América, por amor a uma mulher, um agricultor decide comer, peça por peça, um Boeing 747. No encalço do apaixonado, encontramos J. J. Smith, juiz do Livro dos Recordes, um homem vulgar à procura de feitos extraordinários. Durante as suas viagens pelo mundo, J. J. cronometrou o beijo contínuo mais longo do mundo, a casca de laranja inteira mais comprida, o maior voo de uma rolha de garrafa de champanhe. Mas nunca testemunhara um grande amor… Porém, a chegada à pequena cidade vai mudar a sua vida. Willa Wyatt, a paixão do agricultor, é uma mulher muito especial e quando se encontram, o mundo de J. J. cuidadosamente ordenado, sofre uma reviravolta. Poderão as coisas mais maravilhosas da vida ser medidas? Uma obra apaixonante onde a força do coração derruba todas as barreiras.

A minha opinião:

Terminei-o hoje, visivelmente comovida. O livro surpreendeu-me pela positiva, prendeu-me desde a primeira à última página. Uma leitura tão fluída e transparente que se lê num fôlego, que nos leva inteiramente para dentro da história e que nos faz com que nos sintamos bem ao lado dos personagens, uma leitura muito doce com pitadas de humor. É acima de tudo, uma história muito humana, sobre o Amor - os seus efeitos e o seu significado.
O titulo em si já é apelativo e original: um homem a comer o 747?! Foi o que me tinha chamado a atenção e atiçado a minha curiosidade. O autor, antes de dar inicio à historia, deixou uma mensagem: "Os recordes do mundo referidos nestas páginas são reais bem como os locais em que a História se desenrola. O resto é fruto de imaginação!". Para garantir essa veracidade, aqui está um exemplo, o maior homem Omnívoro, Michel Lotito de França, que comeu bicicletas, avioneta Cessna 150, etc., aproximadamente 9 toneladas de metal!
Vale a pena ler, é um livro delicioso para além de ser invulgar e interessante. Gostei muito.

Segredo de Família

Sinopse
Todos os anos, Laura Bartone se reencontra com os pais, a irmã e o irmão na casa de família, um acontecimento que espera sempre com um misto de entusiamo e ansiedade. Mas este ano, tudo é diferente. Passa-se algo com Caroline, a irmã. Na primeira noite juntos, Caroline confronta os irmãos com graves alegações sobre a mãe. Surpreendida com as diferentes percepções que os irmãos têm da sua infância, Laura não sabe como lidar com o assunto e não tem a certeza de onde reside a verdade. Até que uma súbita tragédia obriga toda a família a olhar para o passado, para a culpabilidade de cada um e para a necessidade íntima de amor e perdão que lhes é comum.

A minha opinião:

Não achei bom nem mau. Não é um livro que valesse a pena comprar mas, sim, pedir a alguém emprestado. A escrita é muito leve, com excesso de simplicidade, sem poesia ou profundidade de palavras, e por isso se lê num ápice, quase num estalar de dedos - exagero mas é mesmo quase assim, lê-se a voar sem o mínimo de esforço! No entanto, gostei porque trata-se de uma realidade. Um retrato de uma família. Pais e três filhos. Podem os pais gostar ou tratar de maneira diferente os três filhos, podem gostar menos de um que outros e porquê? E os irmãos, podem eles odiar-se uns aos outros? Podem todos desentender-se? Nesta história, a Caroline - a irmã mais nova - revela aos dois irmãos (ambos a detestavam) a verdade sobre a mãe, o que esta lhe tinha feito sem os outros saberem... O pai sabia e omitira esta verdade e, no entanto, morrera de repente sem a revelar. Que verdade era? O que fizera a mãe à Caroline? Irão fazer as pazes, perdoar? Os irmãos irão passar a gostar da Caroline e a vê-la de um modo diferente ou continuarão a ser os mesmos por ser demasiado tarde, e irão odiar a mãe ou continuar a gostar dela?

Frases marcantes:

«...ninguém sabe o que se passa nas outras famílias porque as famílias mentem sobre si mesmas às outras pessoas. Não só às outras pessoas, mas também umas às outras no seio da família e a si próprias.»

«Não há um de nós que diga sempre aquilo que está realmente a sentir...»

«...nascemos da nossa família e a família nasce em nós. Não há devoluções nem trocas»

A Minha Amiga Flicka

Trata-se de um Romance Juvenil e foi editado em 1941.

A minha opinião:

Terminei-o ontem com as lágrimas a brotar dos meus olhos e um sorriso enorme nos meus lábios. Amei o livro: sublime, esplêndido, ternurento. A sensação que tive da leitura: respirável, livre, selvagem, amorosa, cheia de metáforas quentes, de lição e de amor.
Ainda repasso mentalmente as cenas, todas com uma nitidez impressionante e pormenorizada como se tivesse visto um filme: o encontro ocasional entre um menino de 10 anos e uma égua selvagem com crina e cauda cor de creme, a captura, as consequências graves, a recuperação, a aprendizagem e, por fim, a vitória.
Deliciei-me com este livro mas, confesso, isto não deixa de ser suspeito, os cavalos e o rancho são a minha paixão, mas penso que qualquer leitor que não seja amador de animais equestres, pode apreciá-lo porque é muito mais que uma mera história de cavalos, é um inspirador relato do crescimento de um jovem e da sua busca de auto-confiança.

Classificação de estrelas
* * * *

Vim a descobrir, através da pesquisa na internet, que chegaram a fazer um filme em 1943 baseado deste livro.

Uma curiosidade. Descoberta por acaso. Fizeram um filme recentemente, em 2006, intitulado de "Flicka", dizem que é adaptado deste livro em versão moderna mas, segundo o trailer, a história não é completamente fiel. É a kathy McLaughlin em vez de Ken McLaughlin, tem 16 anos em vez de 10 anos, o cavalo selvagem da kathy é negro, a cerca para onde é capturado o cavalo selvagem é de madeira em vez de arame. Mas os cenários, a natureza, os cavalos selvagens, o rancho, é exactamente como o livro!