terça-feira, 19 de agosto de 2008

A Ilha



Sinopse:

Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais. Quando chega a Spinalonga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.

“Apaixonadamente envolvida pelo seu tema, a autora demonstra ter feito uma pesquisa meticulosa para apresentar os factos médicos.” - The Sunday Times

“Uma leitura comovente e absorvente que nos toca o coração.” - Evening Standard

Um épico familiar viciante. A pesquisa, imaginação e o amor por Creta levaram Hislop a criar um retrato realista sobre aqueles tempos em Spinalonga. Lembra que o amor e a vida continuam mesmo nas circunstâncias mais extremas.” - Sunday Express

“Um trabalho fascinante que combina uma comovente história de amor com um apelo a uma maior compreensão de uma das doenças mais cruéis – a lepra." - The Times

Descrições maravilhosas, personagens fortes e um retrato intimo de uma ilha.” - Woman & Home

“Uma narrativa rica, inundada de detalhes únicos.” - The Daily Mail

Fortíssimo. Com um grande impacto emocional.” - The Daily Telegraph




A Minha Opinião:

Amei divinalmente este livro.

Li devagar, muito lentamente, porque me deixei saborear pelas palavras e pelo conforto das personagens… Quanto mais demorava a ler, mais tempo ficava dentro do livro e não queria sair dali tão depressa.

Fiquei a saber muito sobre a Colónia de leprosos que existiu na ilha Spinalónga entre 1903 e 1957.



Nestes tempos, as pessoas que tinham lepra eram dolorosamente separadas das famílias e transferidas para a Ilha onde ficavam até morrer. Iam para lá, todo o tipo de pessoas, desde os pobres aos ricos, entre quais advogados, engenheiros, professores, etc. Estes últimos tinham dinheiro mas não havia tratamento ou cura, e todos lá iam à Ilha para não contagiar os outros.

O que eles (entre quais, a bisavó e a tia-avó da Alexis) sentiram quando pisaram pela primeira vez a Ilha, é de jorrar as emoções... Mas depois quando entravam para dentro da Colónia, era de abrir a boca num espanto...
Apesar da terrível doença e das suas consequências aflitivas e dolorosas, havia Vida na Colónia. Não vou especificar nem pormenorizar o que os leprosos faziam para tornar a Ilha confortável e preenchida. Foi isto que me surpreendeu e que me fez admirar por aqueles leprosos.
E, quando finalmente a cura apareceu e todos puderam regressar aos seus antigos lares, alguns apesar de terem ficado contente com a liberdade por que ansiavam tanto, não queriam deixar a Ilha, como por exemplo, o Dimitri que foi mais feliz ali do que seria na Terra...

O livro não só fala da ilha como também das pessoas que viviam no outro lado - a Creta. A ignorância e os medos que os cretenses tinham acerca da lepra e da Ilha. Também relata uma parte em que os alemães do Hitler dominaram a Creta e do que os cretenses sofreram com a Guerra ao passo que os leprosos estavam em segurança na Ilha...

Os pontos mais elevados são obviamente sobre a família passada de Alexis, começando pela bisavó Eleni que era professora e amada pelo povo cretense... Há amores, desilusões, mágoas, felicidades, amizades. É realmente uma intensa épica familiar!

Amei mesmo.


Classificação de estrelas
* * * * *

(Excelente!)


Outras opiniões:
Clique Aqui #1



Ilha Spinalónga

Ao ver este pequeno vídeo, uma visita à Ilha Spinalonga, senti o arrepio forte e chorei... O túnel. As casas algumas já em ruínas. O cemitério.





quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Relíquia



Sinopse:

Num dos maiores museus do mundo, esconde-se um dos maiores segredos do passado



Quando uma equipa de arqueólogos é selvaticamente massacrada na bacia do Amazonas, tudo o que resta da expedição é a estátua arrepiante de um deus, que acaba por ser enviada para o Museu de História Natural de Nova Iorque.Mas o coração negro da Amazónia nunca esquece. Algum tempo depois, quando o museu decide expôr a estátua, alguém ou algo começa a vaguear pelos corredores e galerias poeirentas do museu. E é então que se dão as mortes brutais. Mas quem será o responsável? Um louco... ou algo muito mais inexplicável? Relíquia é um romance arrepiante onde se entrelaça o dia a dia de um enorme museu com factos científicos, personagens poderosas e um enredo que arrebata o leitor da primeira página até à reviravolta final.


"Um thriller intrigante que não deixa ninguém indiferente."
-Publishers Weekly

"Uma aventura maravilhosa e inesquecível."
-Chicago Tribune



A Minha Opinião:

Gostei bastante deste thriller! É de facto deveras ARREPIANTE mas, ao mesmo tempo, interessante e inteligente! Surpreendeu-me pela positiva, não há margem para dúvida!

Tudo de macabro começa à volta de umas plantas e de uma estatueta Mbwun… Quando o Museu de História Natural de Nova Iorque decide expor a estatueta Mbwun para a “Exposição sobre Superstições”, acontece mortes brutais: corpos cruelmente esventrados por garras e cabeças cortadas com um buraco aberto no cimo do crânio e com o hipotálamo (é uma região situada na base do cérebro, abaixo do tálamo, e que controla o funcionamento de importantes actividades do organismo, nomeadamente o sono, o metabolismo da água, a temperatura corporal, etc.) comido!
Será a maldição da estatueta? Algo sobrenatural? Se não é, então o que é “aquilo” que anda a provocar estas “mortes brutais” com uma força duplicada à da humanidade?
A maior LOUCURA e TERRORIFICA disto tudo, apesar da “maldição” estar à solta no museu e destes crimes recentes, o museu decide (por motivos burocráticos) abrir a “Exposição sobre Superstições” ao público com reforços e vigilância do FBI…
O que irá acontecer depois, na abertura da exposição, com um Presidente da Câmara e muitos convidados, é de cortar o fôlego!
Não consegui parar de ler! A revelação é muito surpreendente e muito interessante mesmo!

No entanto, devo mencionar que o tipo de escrita deste livro não é propriamente uma literatura, é apenas uma história policial, ou antes, uma história de terror policial e científica que sucede dentro do Museu de História Natural de Nova Iorque. Ou seja, não há romances/amores entre personagens, mas é uma mulher que vai descobrir o que é “aquilo” e é ela que irá ajudar/orientar o FBI e acabar com “aquilo”… É uma aluna do doutoramento que ali estava, por acaso, a fazer um trabalho de investigação de etnofarmacologia para a tese no Museu. Uma heroína jovem e intelectual, gostei desta personagem!

O que eu achei fascinante deste livro foram os factos científicos. Acima de tudo, a investigação, a explicação dedutiva/teórica e, por fim, a descoberta!

O autor Douglas Preston trabalhou durante vários anos neste museu e por isso conseguiu descrever bem as coisas do museu, como é que os cientistas trabalhavam no dia a dia e como se relacionavam profissionalmente, como eram organizadas ou tomadas as decisões sobre as exposições, como eram as salas de armazenamento, também conta como o museu foi construído, mas tudo é relatado de forma leve e interessante, dentro da espontaneidade do desenrolar da história.


Cinematográfica:

Foi feito um filme baseado deste livro em 1997.



Classificação de estrelas
* * * *
(Bom)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Harry Potter e os Talismãs da Morte



A Minha Opinião:

Gostei deste último livro da saga HP mas não o considero como o melhor de todos volumes, ao contrário da maioria de leitores.

Já tinha pegado este livro em Dezembro e não me agarrara logo pois, pu-lo de parte e peguei noutro. Só neste Verão é que consegui - finalmente!- de o ler mas, ao princípio, a muito custo… A história só começa a ganhar garra ou despertar-se a meio do livro! Pois… A melhor parte, sem dúvida, foram as revelações, as surpresas e o final!!!

Em relação ao último capítulo do livro, “dezanove anos depois”, fiquei desiludida. Achei demasiado apressado, resumido, previsível, superficial…

Foi bom enquanto durou esta saga ao longo de 7 anos, desde 2001! Os que gostei mais, foram “O Prisioneiro de Azkaban” e “O Cálice de Fogo” - os mais emocionantes e exaltantes!

Classificação: 3/5