sexta-feira, 27 de junho de 2008

O Lado Selvagem



Sinopse
Em Abril de 1992, Christopher McCandless abandona um futuro promissor, a civilização, a sua própria identidade, doa os 25 mil dólares que constam do seu saldo bancário e parte em busca de uma experiência genuína que transcenda o materialismo do quotidiano. Rendido ao apelo ancestral e romântico da vastidão selvagem do longínquo Oeste americano, inventa para si mesmo uma nova vida e, sem o saber, dá início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais. E é com o justo sentido da dimensão trágica deste caso verídico que Jon Krakauer o recupera para criar uma narrativa iluminada, que nos cativa pela sua capacidade única de trazer para a página impressa a força indomável de um espírito rebelde e lírico. Um must para todos os viajantes da estrada e da alma.

«Numa narrativa comovente, Krakauer investiga o mistério da morte de Christopher McCandless.»
Publisher’s Weekly

«Uma homenagem lírica e deslumbrante à odisseia de Christopher McCandless. Uma história comovente.»
Booklist

«Assustador… eloquente… Um drama comovente de solidão humana.»
New York Times

«Uma narrativa forte e cativante.»
Washington Post

«Cativante e trágico… Difícil de parar de ler.»
San Francisco Chronicle

«Um mistério ao mais alto nível.»
Entertainment Weekly



A Minha Opinião
Cheguei à página 75 e desisti… Pode pensar que o livro deve ser “uma seca” ou “muito mau” para eu ter desistido, mas a razão não foi essa. É que não resisti de ir ver o filme, preferi ver as paisagens por onde ele passou e sentiu. E, além disto, a filosofia deste jovem não é do meu género. Era demasiado SELVAGEM, o super-vagabundo como ele próprio se auto-denominava com orgulho. Mas devo dizer que o livro está excelente. É uma espécie de documentário mas com o romance à mistura. A escrita é cativante e fluente, capaz de prender um filósofo que seja verdadeiro amante da liberdade, da natureza e da solidão. Neste livro, explica como descobriram o percurso feito por este jovem; mostra as cartas que este escreveu aos amigos e as frases que este sublinhou nos seus livros e, ainda mais, o autor entrevistou as pessoas que se cruzaram com este jovem. O livro diz muitas coisas interessantes: o relacionamento deste jovem com as pessoas e como as marcou profundamente, e também relata como este sentia na natureza e na solidão. Era assim que ele se sentia VIVO! O filme é mais paisagístico e externo, este jovem aparece em primeiro plano. Para finalizar, devo dizer aos amantes dessa filosofia que leiam primeiro o livro e depois vejam o filme para ver as paisagens e a fotografia do verdadeiro Chris MacCandless que aparece no fim do filme.



terça-feira, 24 de junho de 2008

Contagem Decrescente



Sinopse:
Mattie Hart passou os últimos anos da sua vida destruindo as provas de um marido infiel: pôs de lado os incontáveis pedaços de papel com números de telefone rascunhados, deitou para o lixo facturas de hotéis que lhe encontrou nos bolsos e rasgou recados amorosos.
Finalmente, com a recente descoberta de mais uma indiscrição, apercebe-se de que eliminar provas físicas de nada lhe serviu para evitar o desgaste emocional. Porém, antes de Mattie poder confrontar Jake, um advogado de sucesso e de aceitar o facto de ele nunca a ter amado, o marido muda-se da sua bela casa nos arrredores de Chicago para o apartamento da sua mais recente apaixonada. Logo a seguir, Mattie recebe notícias arrasadoras (...)
Enquanto o romance ser vai transformando em tragédia, Joy Fielding consegue levar às últimas consequências uma heroína aparentemente frágil, para a obrigar a lutar com unhas e dentes...

A Minha Opinião:
Não era o que estava à espera, mas gostei! É uma história vulgar, casos de vida. É sobre um casal, um homem e uma mulher, Jake e Mattie, que se casaram por obrigação por ela se ter engravidado e, dezasseis anos depois, Jake troca a Mattie por outra mulher. Mas algo de grave que gira em torno da Mattie vai mudar tudo e todos... É realmente uma história em "contagem decrescente"! Cheguei ao fim lavada em lágrimas. É um final terrível... A minha avó paterna sofreu o mesmo que a Mattie, tinha eu nove anos e foi horrível ter testemunhado nisto enquanto lhe acontecia aos poucos...
Eu gostei: a forma como se desenrola a história, a evolução dos sentimentos das personagens, a complexidade das relações humanas, a descoberta do amor verdadeiro... É um livro que faz pensar no "se" e também acreditar em "segundas oportunidades". Foi uma leitura que me prendeu mesmo!


domingo, 22 de junho de 2008

Novidade - O Mais Rápido Leitor




A professora inglesa Anne Jones recebeu o título de leitora mais rápida do Mundo, tornando-se na primeira pessoa a ter lido "Harry Potter and the Deathly Hallows". Enquanto milhares de crianças inglesas esperavam na fila para comprar o livro, Anne devorou o livro em 45 minutos e 1 segundo.

ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL!

http://www.speedyreader.co.uk/


Bem eu gostava de conseguir para poder ler 1 000 livros por ano! Sou uma leitora lenta. Leio praticamente 40 páginas por hora. Já houve outras mas raras vezes, dependendo da forma como o livro está escrito ou contado, em que li 20 páginas por hora.
Em 2006, li 30 livros. Em 2007, 24 livros. Este ano parece que ando a ler demais... :)


sábado, 14 de junho de 2008

Desencontros Virtuais



"Que mistério é este de uma alma que não cabe no corpo? Que mistério é este de um sentimento proibido, mas que existe e se manteve durante tantos anos? Que mistério é este que, passados trinta anos, rejuvenesce o espírito desta mulher idosa que fez o milagre de não se deixar envelhecer por dentro?"


A Minha Opinião:
Gostei muito. Li-o num instante; uma escrita simples mas muito agradável de ler e ao mesmo tempo profunda. A história começa com uma mulher idosa, chamada Ana Beatriz, que recorda o passado há 30 anos, enquanto aguarda a visita do João Ricardo e o neto deste. Ana Beatriz e João Ricardo conheceram-se através da internet, ela era uma mulher quarentona e ele um jovem de 23 anos, e o amor nasceu entre eles... Não vou contar o que aconteceu depois para não quebrar o suspense do livro. Trata-se de um lindo encontro de almas, de uma intensa e forte ligação que permanecerá por muitos anos! De facto, apesar de ficcional, é bastante actual. Muitas pessoas conheceram outras através da Internet e já passaram pelas mesmas experiências que as da história, sentindo as mesmas emoções como se elas já tivessem conhecido outras numa vida anterior... Parabéns, Eugénia Ponte, por este pequeno mas maravilhoso romance!


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gosta de Música, Gosta de Dançar



Sinopse:
Erin Kelley e Darcy Scott, grandes amigas desde o tempo da Faculdade, fixaram-se em Nova Iorque em busca de uma carreira profissional de sucesso. Erin começa a distinguir-se como desenhadora de jóias, e Darcy enceta uma promissora carreira de decoradora de interiores.
Por brincadeira, as duas jovens combinam ajudar uma outra amiga nas pesquisas para um documentário acerca do tipo de pessoas que colocam e respondem a anúncios pessoais. Ao princípio, tudo parecia divertido e inofensivo.
Até que, em dia, Erin desaparece. Pouco tempo depois, o seu corpo é encontrado numa doca abandonada de Manhattan. Num dos pés calça o seu próprio sapato; no outro, um sapato de baile.
Darcy sente-se culpada pela morte de Erin e decide descobrir o assassino. O que ela não sabe é que ele já decidiu quem será a próxima vítima...


A Minha Opinião:
Não gostei muito, uma desilusão! Primeiro, não gostei das personagens principais. A amizade delas, achei superficial. Segundo, tratou-se de um policial bastante vulgar e previsível. Ou seja, adivinhei facilmente o assassino. Faltou algo a que me prendesse à história, o tal ritmo empolgante dos livros anteriores da autora ("O luar fica-te bem", "A Clínica do Terror" e "Onde estão as Crianças?"). Foi uma leitura arrasada mas, apesar de tudo, a história está bem estruturada como é típico da Mary Higgins Clark.

Classificação: 2/5 (lê-se)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Segredos de Família



Sinopse
Numa noite de Inverno de 1964, quando uma tempestade de neve obriga o Dr. David Henry a fazer o parto dos seus filhos gémeos. O filho, o primogénito, é perfeitamente saudável, mas David apercebe-se de imediato de que a filha é portadora de síndrome de Down. Convencido de que está a fazer o que está correcto, David toma uma decisão precipitada que irá ensombrar as suas vidas para sempre. Pede a Caroline, a enfermeira, que leve a bebé para uma instituição, mas ela acaba por fugir para outra cidade,onde irá criar a bebé como sua própria filha.

“Um livro incrível que levanta uma discussão difícil” – The New York Times

“Um romance extremamente bem escrito e de levar às lágrimas de emoção.” - Publisher’s Weekly

“Os leitores vão encontrar muito de dor e de alegria.” - Washington Post


A Minha Opinião
Gostei muito! Terminei-o ao fim da tarde e ainda estou a pensar na história, como se passou, acabou e tudo, a pensar em cada uma das personagens, como cada uma delas sentiu e tudo. O livro tocou-me imenso, de facto! A autora conseguiu descrever a complexidade das relações humanas com uma nitidez surpreendente. Senti todo o tipo de emoções à flor da pele!
Contudo, devo confessar uma coisa, é um único senão: a autora excedeu nas descrições sobre o céu, as luzes, as sombras, os movimentos da Natureza, a música, demasiada poesia sobre as coisas simples, também exagerou metáforas para definir os sentimentos, desde a primeira à ultima página e isto tornou a leitura algo cansativa... Não é que não tenha gostado, muito pelo contrário, achei umas frases belas, profundas, impressionantes, a pureza e a simplicidade das acções, a transparência dos sentimentos e tudo, mas lendo 414 páginas nisto, já cansa muito... Parece que a história, enquanto mergulhada na poesia e na beleza da escrita, fica parada e só muito depois retoma o ritmo e segue para frente. Por isso, demorei mais do que o previsto a terminá-lo.
Mas valeu a pena a leitura! Fiquei muito comovida mesmo!